A Nova Gráfica iniciou a sua atividade em setembro de 1982 na área da tipografia com os quatro sócios (Laudalino Carreiro Amaral, José Ernesto de Chaves Rezendes, João Manuel Cabral Rodrigues e Jorge Manuel Ferreira Medeiros).

Passados 7 anos começou a adquirir equipamentos de impressão Offset. Em 1995 adquiriu participação na empresa Açorgráfica Artes Gráficas, Lda., oferecendo desta forma um maior leque de serviços (para além dos trabalhos comerciais, passou a efetuar obras de maior tiragem como livros, jornais e revistas). Em 1996 investiu em equipamentos de pré-impressão e em 1999 fez um grande investimento em imobilizado, com a aquisição de uma máquina de impressão digital, na altura a terceira do país.

Em 2000 juntamente com o investimento para o aumento da capacidade produtiva (máquina alcear, agrafar e dobrar, corte trilateral automatizado, guilhotina trilateral) dá-se início ao processo de implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, que é certificado de acordo com a NP EN ISO 9001:2000 no ano seguinte. Com o crescente aumento da capacidade produtiva foi inevitável a ampliação das instalações em mais de 500m². Em 2003 procedeu-se à reconversão do método de revelação de chapas através da aquisição de um sistema Computer-to-plate e de uma processadora com o formato 70*100. Este processo foi melhorado 2 anos depois com a aquisição de um novo sistema, cujo modelo foi o primeiro na Península Ibérica. Nesse mesmo ano foi adquirida mais uma máquina de impressão a 5 cores com verniz, que fez da Nova Gráfica a empresa gráfica com o parque mais moderno e tecnologicamente desenvolvido dos Açores. Em 2006 dá-se início à expansão da Nova Gráfica para o Grupo Central, com a abertura de uma delegação na Madalena, na Ilha do Pico. Dimensionada para a realização de pequenos trabalhos e para dar apoio aos clientes desta zona dos Açores, as instalações contemplam uma máquina de impressão digital altamente evoluída.

Em finais de 2007, a Nova Gráfica adquire a empresa editora Publiçor, passando esta a fazer parte do Grupo Nova Gráfica. E no ano seguinte, a 14 de fevereiro, a Nova Gráfica obtém uma nova certificação, a certificação em Sistema de Gestão Ambiental, pela NP EN ISO 14001:2004, integrando-o com o Sistema de Gestão da Qualidade já implementado.

Mais recentemente, a empresa implementou a Norma de “Normalização e Gestão da Cor” segundo a ISO 12647-2:2007, tornando-se a primeira empresa portuguesa com esta certificação. Obteve também o registo EMAS III (Eco-Managment and Audit Scheme) juntando-se ao restrito leque de empresas nacionais com esta distinção.

Quanto ao pessoal empregue na empresa são na sua maioria de classe etária jovem, a média ronda os 32 anos para um total de 43 colaboradores e cuja formação em Artes Gráficas foi adquirida essencialmente dentro da própria empresa. Para além da aposta na formação interna dos novos membros, a empresa solidificou os seus quadros superiores com a contratação de mão-de-obra especializada, nomeadamente de seis jovens licenciados.

A Nova Gráfica é, deste modo, a maior empresa da indústria gráfica dos Açores e uma das 100 maiores do país.

Equipa da Nova Gráfica
Dimensões do interior da Nova Gráfica

BeanStalk:
Qual é a filosofia da vossa empresa, para disponibilizar um serviço de qualidade ao cliente?
Ernesto Rezendes:
Desde a sua génese, a Nova Gráfica sempre se destacou a nível nacional e até internacional pela qualidade dos seus trabalhos. A qualidade é o nosso fator diferenciador. Daí o nosso enfoque em garantir um serviço de excelência no sentido de garantir a plena satisfação do cliente. É por isso que também apostamos na implementação em 2001 num Sistema de Gestão da Qualidade e mais recentemente, em 2010, na Gestão e Normalização da Cor, onde, aliás, fomos a primeira empresa certificada em Portugal.

BeanStalk:
Estando localizados na Ilha de São Miguel sentem alguma dificuldade na relação com empresas do continente?
ER:
Obviamente que sim. A nossa insularidade confere-nos algumas vantagens, no entanto são as desvantagens que mais influenciam a nossa competitividade, quer em termos de prazos, quer em termos de custos. Atualmente os clientes não querem, nem podem esperar mais que algumas horas ou dias pelo seu trabalho. Nesse aspeto estamos a cerca de 1 semana de “distância” e algumas centenas de euros de “desvantagem”. A aposta noutros critérios de seleção são a nossa aposta de diferenciação (qualidade, desempenho ambiental, etc).

BeanStalk:
Como tomou conhecimento do GGWEB?
ER:
Em 2003, no seguimento da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e no que concerne à gestão documental e gestão da produção, surgiu a necessidade de simplificar e informatizar estes processos, pelo que se efetuou uma sondagem no mercado para identificar as soluções disponíveis. Foi assim que tomamos contacto com o software Gestão Gráfica pela primeira vez.

BeanStalk:
Com a introdução do programa na empresa, certamente se registaram alterações a vários níveis. Salienta alguns aspetos, que se revelaram positivos no funcionamento interno?
ER:
Obviamente que a introdução do programa permitiu obter grandes melhorias ao nível da gestão, no entanto os aspetos mais relevantes foram: rastreabilidade decorrente do registo de todas as informações relativas à produção; ligação da produção com atividades administrativas e financeiras; obtenção de indicadores que permitiram avaliar mais facilmente e rapidamente o desempenho da produção, entre outros.

BeanStalk:
Recentemente atualizou para a versão WEB do Gestão Gráfica. Destaca algumas diferenças nesta passagem?
ER:
O upgrade para a versão WEB vem colmatar exatamente as lacunas sentidas pela Nova Gráfica nos últimos 10 anos de utilização da versão Windows. A adaptação permitiu, com base na experiência adquirida, reorganizar as etapas de pré-produção de aprovisionamento, gestão de stock e logística. Pensamos que esta evolução nos permitirá melhorar a eficiência na gestão da produção e simplificar os processos de apoio.

Prémios de Qualidade